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Empresas precisarão expandir relatórios ESG para incluir informações contábeis até 2026

Adesão aos padrões CNPS 01 e CBPS 02 será obrigatória, segundo Ibracon.

Foto: Freepik

O Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) divulgou que 96% das 95 maiores empresas de capital aberto do país, que compõem o índice IBrX 100, já publicaram documentos relacionados a práticas ESG. No entanto, a partir de 2025, será exigida a divulgação de uma gama mais ampla de informações ESG, indo além dos dados geralmente incluídos nos relatórios de sustentabilidade.

De acordo com o estudo “Panorama das Divulgações de Relatórios de Sustentabilidade no Brasil – Edição 2024”, 86% das empresas de capital aberto já divulgaram seus relatórios de sustentabilidade em 2024, baseados nos dados contábeis do ano anterior (2023).

“Os relatórios de sustentabilidade são um bom começo, pois trazem medições, divulgações e buscam asseguração. No entanto, a materialidade desses relatórios é diferente das novas exigências que estão por vir”, explica Sebastian Soares, presidente do Ibracon.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já havia informado em outubro do ano passado que empresas abertas, fundos de investimento e securitizadoras podem, voluntariamente, adotar a elaboração e divulgação de relatórios financeiros de sustentabilidade baseados em padrões internacionais. A partir de 2026, essa adesão será obrigatória para os padrões conhecidos no Brasil como CBPS 01 e CBPS 02 (equivalentes aos IFRS S1 e S2).

Soares destaca que a materialidade exigida para esses novos relatórios contábeis difere das práticas atuais. Para atender às novas normas, as empresas deverão considerar a perspectiva de diversos stakeholders, incluindo clientes, fornecedores, mídia, comunidade e investidores, ao elaborar suas estratégias ESG.

O presidente do Ibracon também prevê que, nos próximos anos, as divulgações de informações sobre sustentabilidade e contabilidade se unirão em um único documento, oferecendo uma visão integrada e abrangente das práticas corporativas.

Um dos desafios esperados é o cumprimento dos prazos de publicação desses relatórios. A pesquisa revelou que apenas 8% das empresas conseguiram publicar seus relatórios dentro do prazo que será exigido.

Além disso, 74% dos relatórios publicados passaram por algum tipo de asseguração ou verificação, sendo que 72% deles foram auditados por firmas independentes registradas na CVM. A partir de 2026, o escopo de asseguração será mais rigoroso, exigindo que as empresas contratem auditorias completas, abrangendo divulgações, controles internos e testes.

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